sábado, 10 de dezembro de 2011

Contimetasi

Assim, 
germinou, surgiu, cresceu.

 
MORREU, 
reapareceu: germinou, brotou, surgiu, cresceu.

VIVEU? 
Eis o questionamento.

Patrick Lennon

segunda-feira, 13 de junho de 2011

João de Barro

O meu desafio é andar sozinho
Esperar no tempo os nossos destinos
Não olhar pra trás, esperar a paz
O que me traz
A ausência do seu olhar

Traz nas asas um novo dia
Me ensina a caminhar
Mesmo eu sendo menino aprendi

Oh meu Deus me traz de volta essa menina
Porque tudo que eu tenho é o seu amor
João de Barro eu te entendo agora
Por favor me ensine como guardar meu amor

Leandro Léo

terça-feira, 31 de maio de 2011

Valores

As vezes prefiro não desistir do amor
De amar
E diante você calar
Mas o calor que uma descepção carrega
É frustador pra almar carregar
Prefiro lutar sozinho
Que ter você a me aprisionar
Tenho asas meu amor
E o que mais quero é voar
Tenho a luz que vem das estrelas
E nada mais preciso a não ser de Deus
Comigo mesmo vou a luta
Atrás daquele meu sonho que me faz viver 
Que se tornou o meu combustível
De hipocrisia e falsidade já estou cheio
Dessa cota, a minha na terra já esgotou-se
Não consigo mais suportar
Oh Paisinho viu...
Tome conta dessas almas infezes
Fazendo só por fazer
O que mal fazem
Destruindo o que mais de importante existe nessa vida
Os verdadeiros
O mundo está nos corrompendo
O mundo da hipocrisia
O mundo de quem suja o nome da religião
Por nada e mais nada
Vejam... São assim que são
Meros medíocres
Que nada valem diante da maravilha da vida
Que vivem pelos outros
Com os outros
Da vida dos outros
Não sentem a magia de uma adrenalina
Uma risada com vontade
Um momento a ser vivido
Sem a preocupação dos próximo dez minutos
O que vale nessa vida?
Nos importarmos, nos matarmos, nos indiguinarmos?
Somos juízes de nos mesmos
Nada seremos responsabilisado pelo outro
E mesmo que assim haja
Choro e ranger de dentes
Mas a vida é assim
É bonita
É bonita
E é bonita
E que se dane o mundo
O que merecemos de cada um
É o valor própior que cada um pode nos dar
Nada mais.

Patrick Lennon


quinta-feira, 21 de abril de 2011

Voltando

Não sei o que me deu
Deve ser Deus
Ow melhor nem colocar o nome dEle no meio
Mas estou aberto à mudança
Talvez seja mais fácil
Menos sofredor
Mais livre para amar e ser amado
Mais fácil de aceitar
Estou querendo a liberdade de dizer
Eu te amo
De voar sem dar satisfação
Posso estar fazendo isso pela  sua amizade
Não sei...
Mas um dias vamos ver
Qual é a real
Coloco fé
Espero uma ajudinha lá de cima.

Patrick Lennon

Ne me quitte pas pour toujours

Foram cada momentos juntos
Loucuras de amizades
Irresponsabilidade de adolescentes
Viagens de crianças
Sonhos que fizemos
Coisas em comuns...
Será tudo isso jogado fora?
Desculpe-me amor
Mas não pode ser
São tantas coisas
Que nada vale perto disso?
Espero que não leia estas linhas
Pelo amor que soltei
Mas é tudo que sinto
Amizade que juramos eterna
Companheirismo em tudo
Lembranças que não voltam
Fatos que se recordam
Saudades que ficam
Na parte central da minha mente
Acho que foi engano
Mas talvez não
Nada acontece por acaso
Não é mesmo?
Mesmo parecendo tudo confuso
Sem saída e refúgio
Peço-te que me perdoe...
Não foi minha culpa
Desejo-lhe toda felicidade.
Fique bem...

Patrick Lennon

A última gota que se foi

Acho que agora te perdi para sempre
Nada precisa ser feito
A verdade já está dentro de você
Soube de tudo
Desconfia de tudo
Nossa amizade já não dá só saudade no verão
Mas no inverno, outono e primavera também
Sentirei falta do teu abraço
Sorriso
Silêncio
O erro foi meu
Apaixonei-me por você
Mas quem manda no coração
Quem é dono da razão?
O que sinto por você fugiu de todas as emoções
Joguei fora uma amizade
Talvez por carência
Envolvi-me demais
Tenho vontade de fugir de você
Mas o que adianta?
Meu coração não desconecta de ti
Ele doi, é inexplicável sentir algo assim
A cada toque, penso ser você
A cada engano, um sofrimento
Uma desilusão

Eu simplesmente
Não queria sentir isso
Mas você é apaixonante
Impossível o coração não bater mais forte ao seu lado
Sinto-me aos pedaços
Sem você do lado
E magoada comigo

Acho que agora não adianta mais
Como você diz
A amizade não supera todas as coisas...

Patrick Lennon

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Dilacerada humanidade

Chegaram pessoas
Glória de corpo e alma
Veracidade humana
O que se tornara perdido
Na confusão
Imperfeição
Maravilhosa
Divina
Mente humana
Ressalto
Será mesmo?
O lindo  brilhar dos olhos
A disposição 
O ajudar e caminhar
O amor como si só
Faz delirar
Talvez o que sinto é amor
Humanidade
É amor...
Este que me deixa louco
Mas que me faz sonhar
No instante de jogar tudo para o ar
Desistindo 
Aparece aquele
Humano
Ser
Que me faz voltar a delirar
Sonhar
Planejar
Meditar
E nunca me deixar
Parar por desanimar.

Patrick Lennon
Com é a humanidade?
Vivemos para quê?
Qual sentido real da vida?
Existe mesmo compaixão?
As pessoas se adaptariam com o que não suportam?
Será a cegueira a melhor solução?
Um confinamento obrigatório?
Uma ida inesperada?
Um lutando somente pela sua sobrevivência?
Será que tudo isso fará sentindo?
Ou mesmo haverá explicações para isto?
A vida... Quando acaba?
Será mesmo quando nos acabamos
Ou nos deixamos acabar?
Será que estas perguntas serão respondidas?
Um dia, Será?
Será o infinito existente mesmo?
O luar e as estrelas, para quê?
Somente para os apaixonados?
Mesmo sabendo que o amor está extinto?
Por quê?
Por que a imperfeição?
Alterações genéticas?
Será mesmo?
Mas por qual sentido?
Será que possuímos?
Será que estamos possuídos?
Para quê?
O amor puro?
Será?
Superação?
Será?
Superstição?
Talvéz.

Patrick Lennon



domingo, 3 de abril de 2011

Meninos E Meninas

Quero me encontrar, mas não sei onde estou
Vem comigo procurar algum lugar mais calmo
Longe dessa confusão e dessa gente que não se respeita
Tenho quase certeza que eu não sou daqui

Acho que gosto de São Paulo
Gosto de São João
Gosto de São Francisco e São Sebastião
E eu gosto de meninos e meninas

Vai ver que é assim mesmo e vai ser assim pra sempre
Vai ficando complicado e ao mesmo tempo diferente
Estou cansado de bater e ninguém abrir
Você me deixou sentindo tanto frio
Não sei mais o que dizer

Te fiz comida, velei teu sono
Fui teu amigo, te levei comigo
E me diz: pra mim o que é que ficou?

Me deixa ver como viver é bom
Não é a vida como está, e sim as coisas como são
Você não quis tentar me ajudar
Então, a culpa é de quem? A culpa é de quem?

Eu canto em português errado
Acho que o imperfeito não participa do passado
Troco as pessoas
Troco os pronomes

Preciso de oxigênio, preciso ter amigos
Preciso ter dinheiro, preciso de carinho
Acho que te amava, agora acho que te odeio
São tudo pequenas coisas e tudo deve passar

Acho que gosto de São Paulo
E gosto de São João
Gosto de São Francisco e São Sebastião
E eu gosto de meninos e meninas 


Legião Urbana

Patrick Lennon

A vida, inusitada como só, não poderia causar nas pessoas cada indiferença das nossas diferenças. Somos  um, cada um... Com suas insólitas personalidades.
Uma série de textos de autores diversos serão postados no meu blog. Alguns que defina meu estado de glória, que canta o que passa na minha alma, e espalha o que passa na minha mente.

Super Homem

Super Homem (a canção)
(Gilberto Gil)


Um dia,
Vivi a ilusão de que ser homem bastaria
Que o mundo masculino tudo me daria
Do que eu quisesse ter

Que nada, minha porção mulher que até então se resguardara
É a porção melhor que trago em mim agora
É o que me faz viver

Quem dera
Pudesse todo homem compreender, ó mãe quem dera
Ser o verão no apogeu da primavera
E só por ela ser

Quem sabe
O super-homem venha nos restituir a glória
Mudando como um Deus o curso da história
Por causa da mulher

Quem sabe
O super-homem venha nos restituir a glória
Mudando como um Deus o curso da história
Por causa da mulher 


Patrick Lennon

Tudo tem uma razão, um porquê lógico, óbvio para estar acontecendo. Difícil é ter calma e paciência quando tudo parece desorientado.

 

sábado, 29 de janeiro de 2011

Escuridão

Não sei se vão me encontrar
Aqui aonde estou
Onde eu nem sei por quê estou
Numa interminável escuridão

Está trancado
Não consigo sair
Nem respirar
Parece que não entra ar

O sentimento se camuflou
Numa sociedade que me aceita
Pelo que não sou

Estou sento a parte da mentira
Qua todos, assim como eu, escondem em si
Num medo inexplicável.

LENNON, Patrick. Soneto IV

Presença, sentir

Andei por vários caminhos
Alguns com belas flores e pássaros
Outros com muitas pedras  e rochedos
Mas sempre com a esperança ao meu lado

Somos como um complexo jogo de xadrez
Que vence quem for lógico e sensível
E adapto às novas regras
Que vem para fazer a diferença

Coisas que a razão não explica
Nem o coração entende
Nem todos aceitam

Somos loucos por varios segundos
Mas é assim
Nem tudo que é vivo é explicável

LENNON, Patrick. Soneto III

O quebra-cabeça da vida

Quando  a maldade entra nos corações
Julgo não ser o culpado
Fatalmente, é humano
Não é feito sozinho

Todos são parte de um todo
Somos parte de cada um
Influênciando, e sendo influenciado
Por aqueles que nos constitui

Desde criança, montamos
Com as peças que nos são dadas
O nosso quebra-cabeça

Com estas
Criamos conceitos
E preconceitos

LENNON, Patrick. Soneto II.

Adesso

As coisas vem se tornando normal
No mundo da hipocrisia
Que nasce a mentira
E vive a falsidade

Todos ao meu arredor
Vivem com a esperança do normal
De me verem no padrão, criado junto à sociedade
Sou para eles, o que querem

A aceitação já não faz parte dos sentidos
Deixamos de julgar valores
Para julgarmos pessoas

Até que um dia
Tudo que se fez banal
Se torna normal.

LENNON, Patrick. Soneto I

O meu ourar

Fico a pensar
Num passar breve
Com o frio no olhar
E a voz no caminhar
Como tudo foge do nosso controle
Num piscar de olhos
Agimos sem querer
Mas por natureza
Está aí a humanidade com o seu mal
Em sua essência
Respirando a maldade
A mente é uma oficina do mal
Que só faz
E nunca deixa por fazer

A vida como singular
Única
Há muitos que atrapalham
Quanta mediocridade
Vivendo por viver
Atrapalhando de ser feliz
Pela sua razão única
E suposta verdadeira
De tudo sei
E tudo que sei, é tudo
Nada além do inaceitável
Vivendo no limite das mentes
A liberdade já faz parte do futuro
A esperança do presente
A dúvida já foi passada
O que me resta é o combustível da vida
A ânsia por ser feliz
O desejo por viver
O prazer de amar
E a sorte de uma amizade

Complexado ao pensar em tudo
Em algo que só poderia mesmo ser Divino:
O amor, o ódio, a vida, a humanidade
Rolando uma controvérsia 
Como uma chama de fogo, que o próprio se queima
Enlouquecendo aquele que sempre lhe serviu com loucura
Parecendo insensato
Mas constante na procura.

"NINGÚEM NOS ENTENDE MAIS  DO QUE NOS MESMOS; POR ISSO NÃO JULGUEMOS PELOS ATOS QUE ACHAMOS IMPENSADOS."

Patrick Lennon

sábado, 15 de janeiro de 2011

O último diário


Tudo era perfeito
Assim como o quebrar das ondas 
O iluminar do sol
O voar das borboletas
A vida como assim própria
Os sonhos já ainda eram possíveis de se realizarem
O medo já fazia parte do passado
O combustível da vida era a esperança
Com a felicidade no sorriso
Amor no abraço
E uma amizade sincera
Hoje não encontro mais o que desejo
Parece que tudo foi
Junto com a chuva que não para de cair
E se despedaça no chão
A vontade de sobreviver superou a de viver
Parece tudo inútil 
Quando não se vê razões para estar aqui
Hoje a minha tristeza faz parte da minha vida
E tudo é levado
Como uma obrigação terrível
O meu eu já não me pertence
Sou infeliz até a última gota do meu ser
Não tenho o que é mais fundamental
A felicidade
Não sei se creio na mudança
Olho um precipício
Parece o melhor atractivo do dia
A melhor programação de uma vida inteira
Não entendo por quê é mais forte quem mente
Mais respeitado
Mais confiável
Será a verdade desacustumada?
Fora da realidade de alguns?
Apenas queria uma vida normal num mudo anormal
Tudo parece gosto de provar
Mas me empedem
O colapso da minha felicidade
Isso não parece se juntar 
Mas quando vejo é o mundo que gira
E a vida continua
Até penso em acreditar
Que um dia será melhor
Mas minha fraqueza me faz desacreditar
Continuarei por aqui
Me acabando numa tarde de sábado
Destas intediantes férias
Tomando o último gole deste amargo vinho
Tragando o último trago deste pecado
Vivendo o resto de uma vida
E gerundiando por aí.

FIM

Patrick Lennon

sábado, 25 de dezembro de 2010

Trem das onze


Não posso ficar
Nem mais um minuto com você
Sinto muito amor
Mas não pode ser
Moro em jaçanã
Seu eu perder esse trem
Que sai agora às onze horas
Só amanhã de manhã
E além disso mulher
Minha mãe não dorme enquanto eu não chegar
Sou filho único
Tenho minha casa pra olhar

Cantada por: Maria Gadú

Patrick lennon

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

O desabafo do desespero

Acordei de manhã
Me olhei no espelho
Me imaginei um livro e comecei a ler
Como pode
Uma pessoa ser tão presa a tudo
As pessoas me dominam desta tal forma
A sensação de não ser feliz me intriga
Ser diferente no meio de todos
Frustrado com a vida
Sem amigos e um amor para levar comigo
Sem alguns momentos felizes
E uma vida apaixonante
Cheia de emoções e loucuras
Não creio no amanhã como antes
Tudo foi jogado para fora de mim
Não sonho que as coisas mudarão
Faço o que não quero
Mas não falo nada
A tristeza me domina a cada instante
E nada digo
Apenas finjo ser feliz assim
Rio das coisas que não quero para fazer os outros felizes
Dou gargalhada para esconder minhas lágrimas
Escrevo estas linhas para não me sentir tão só
Em ninguém posso mais confiar
Tudo vira motivo de conversas
Quando se trata da vida alheia
Porque deve ser assim as coisas
Não creio
Eu não mais me conheço
Não reconheço mais meus desejos
A confusão tomou conta de todo meu ser
Todos me perguntam o que está acontecendo
Mas nem eu sei dizer
Tudo parece estar entrando em erupção ao mesmo tempo dentro de mim
As coisas perderam o sentido
A cor
O sabor real
Só me sinto vivendo o que os outros querem
Penso somente em agradar a todos
Menos a mim
Por que deve ser assim
Eu não vivo mais para mim
Para ser feliz
E sim para fazer a vontade de todos
A humanidade é egoísta
Espero que os Reis não vejam isto
Eles tem o domínio
Me vêem como um referencial 
Que sempre pode ser alterado de acordo com a vontade de cada um
O prazer de viver já morreu
Não me entusiasmo com este céu azul
Tudo se foi junto com 2009
Deste ano poderia escrever a mais linda biografia 
Novos amores
Tensão 
Medo
Esperança
Amizades
Companheirismo
Tudo de uma vida normal
Acho que  sairia até um romance
Se não fosse o final
Que seria uma imensa frustração
Que mudaria todo futuro

Patrick Lennon

A explosão de melancolia


Quero explodir só por mais um instante
Me fazendo de novo
Abalando a tristeza
Avivando a alegria
Vivendo tudo que é preciso
Sozinho fico contigo
Que nada se faz presente ao meu lado
Como pode ser assim
A vida sendo inconstante em tudo
Nada podemos confiar neste mundo
Até o que amamos
Desilusão toma conta de nós
A falta de esperança é o que mostramos
Mesmo não querendo parecer
Como podemos fazer
Tudo vai com a brisa da manhã
E com um olhar escuro
Fico mostrando aquilo que nunca nasceu
Vejo em tudo um mover sobrenatural
Extraordinário
Só eu e você que continuamos a ser
Tudo aquilo que nunca desejamos
Cada momento cresce a tristeza de ter ti perdido
Cadê você meu bem
Fico a te procurar
Na ausência que se tornou normal
Fazendo brilhar o desejo de ti encontrar
Nada mais desejo aqui
Parece que o sonho acabou
E a melodia terminou
Agora só me falta ir até ti...
Sem mais
A vida continua a se passar no vazio
Só me restando partir

Patrick Lennon